sábado, 24 de setembro de 2011

Filme Sobre Gabriela Leite !

criadora da grife Daspu (qualquer semelhança com Daslu não é mera coincidência) e fundadora da ONG Davida de defesa ao direito das prostitutas, Gabriela Leite, ganhará uma cinebiografia, baseada no seu livro publicado em 2009 "Filha, mãe, avó e puta". O roteiro adaptado está sendo trabalhado pela argentina Josefina Trota e a direção ficará ao encargo de Caco Souza (400contra1). O filme promete ser um relato "realista" e "antropológico" da vida da ativista, uma estudante de sociologia da USP que se tornou prostituta.

Tendo em vista a pornochanchada que foi o filme Bruna Surfistinha, a notícia de mais um filme sobre a vida de uma prostituta soa como a volta daquele gênero que fez sucesso nos anos 1970. Mas, entrevista ao UOL Entretenimento, o diretor já esclarece: "Não vou me esquivar, é um filme que tem a prostituição como um dos temas, e vão ser necessárias cenas de sexo, mas tudo filmado com bom gosto".

O diretor está negociando com a atriz Vanessa Giácomo (Jean Charles) para o papel de Gabriela. Vanessa, em esntrevista ao R7, afirma que está empolgada com o papel."Ainda não recebi o roteiro, mas estou animada, sim. O convite foi feito pelo próprio diretor e adoro fazer cinema.", disse ela. A própria Gabriela, que pretende acompanhar o projeto de perto, também se manifestou sobre a escolha “Eu a conheci na pré-estreia de 400contra1, e a vejo agora na novela [Morde & Assopra]. Ela é ótima, acho que pode fazer um trabalho muito bom.

No que diz respeito ao filme Bruna Surfistinha, adaptação do livro O Doce Veneno do Escorpião, de Raquel Pacheco, que traz Deborah Secco como Bruna, Gabriela diz que preferiu manter distância. “Foi uma questão de posição mesmo. Sou amiga da Bruna, gosto dela, mas não do livro. Para mim, ela se coloca numa posição de vítima. E eu discordo disso”, explica Gabriela. “A prostituição é um tema delicado, é preciso lidar com a questão com muito respeito e seriedade. A questão precisa de um tratamento sem hipocrisia, e muita honestidade e humanidade”, afirma Gabriela, que quer focar o longa na defesa dos direitos das prostitutas.

O projeto ainda não possui nome e começará a ser rodado no primeiro semestre de 2012.

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